Browsing by Author "Manning, Erin"
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Item Open Access A Manga Perfeita(punctum books, 2019-12-18) Manning, ErinEm 1994, aos vinte e cinco anos de idade, quando o terrível “despedaçamento que vem com a agressão sexual” dobrou-se profundamente em seu corpo e pensamentos de suicídio estavam sempre por perto, Erin Manning escreveu A Manga Perfeita num estado quase febril: dezenove capítulos em dezenove dias, uma espécie de operação de auto-resgate, onde a escrita tornou-se uma maneira de fazer (e sentir) a vida de outra forma. Ao longo desses dezenove dias, e embora não capaz de articular completamente para si mesma na época, Manning escreveu-se para dentro “de uma composição que pergunta de que outra forma a vida poderia ser vivida”. E nos ritmos dessa composição, que era também uma vida, Manning foi e é capaz de recusar a categoria e norma e imobilidade da “vítima” (enquanto ainda compreende as heranças da violência) a fim de seguir em vez disso o mais-que-eu assim como a alegria do “mais-que da experiência no fazer”. Vinte e cinco anos depois, Manning permite que esses escritos anteriores encontrem seu caminho de volta ao mundo, o que é uma maneira de dar “voz a esses momentos de sobrevivência confusos” enquanto também pede a nós, que compartilhamos (e ajudamos a suportar) tais momentos enquanto leitores, que consideremos “outras formas de escutar a urgência que é viver”. Republicar o livro agora é dar-lhe um lugar no mundo de uma maneira que honre sua força como algo que está sempre além da reivindicação de qualquer um, mesmo de Manning. Nesse sentido, A Manga Perfeita nos convida, com Manning, a estar em excesso de nós mesmos, e também a considerarmos, nas palavras de Manning, “como criar condições para viver além da crença feroz do humanismo de que nós, os privilegiados, os neurotípicos, os ainda incólumes, os corpos-capazes, é que guardamos a chave para todas as perspectivas no teatro da vida”. Por fim, A Manga Perfeita e as reflexões de Manning a respeito de sua composição pedem que consideremos “viver na feroz celebração de um mundo inventado por esses modos de vida que rasgam o tecido colonial, branco, neurotípico da vida como a conhecemos.”Item Open Access The Perfect Mango(punctum books, 2019-02-20) Manning, ErinIn 1994, at the age of twenty-five, when the “terrible brokenness that comes with sexual assault” was folded deep within her body and thoughts of suicide were always close by, Erin Manning wrote The Perfect Mango at an almost feverish pitch: nineteen chapters in nineteen days, a sort of self-rescue operation, where writing became a form of making (and feeling) life otherwise. Throughout those nineteen days, and although not able to fully articulate it to herself at the time, Manning wrote her way into a “composition that asks how else life might be lived.” And in the rhythms of that composition, which was also a living, Manning was, and is, able to refuse the category and norm and stillness of “victim” (while still understanding the inheritances of violence) in order to follow instead the more-than-I as well as the joy of the “more-than of experience in the making.” Twenty-five years later, Manning allows these earlier writings to find their way back into the world, which is also a way of giving “voice to those moments of messy survival” while also asking us, who share in (and help to bear) those moments as readers, to consider “other ways of listening to the urgency that is living.” To (re)publish the book now is to give it a place in the world in a way that honors its force as something that is always beyond anyone’s claim to it, even Manning’s. In this sense, The Perfect Mango invites us, with Manning, to be in excess of ourselves, and also to consider, in Manning’s words, “how to create conditions for living beyond humanism’s fierce belief that we, the privileged, the neurotypicals, the as-yet-unscathed, the able-bodied, hold the key to all perspectives in the theatre of living.” Ultimately, The Perfect Mango and Manning’s reflections on its composition ask us to consider living “in the fierce celebration of a world invented by those modes of life which tear at the colonial, white, neurotypical fabric of life as we know it.”